chuva na cidade
rogel samuel
porteiros lavam as calçadas
ou varrem para o meio-fio
viúvas saem a passear com o cão
andando devagar
homens de terno tiram os carros das garagens
deixando dormindo suas esposas
que sonham com os amantes
há uma brisa fresca neste fim de verão
o dia nublado
Rogel, a busca do aconchego, a que a chuva me impele e me atrai, toca forte o violino azul da poesia que insiste em mim. Essas brisas, esse verão que termina, esses dias nublados...
ResponderExcluirConsegui sentir o perfume cansado exalado dos corpos das senhoras. Consegui "ver" as cenas matinais de um teatro hipócrita. Foi bom ler seu poema.
Abraços ao poeta.
Sidnei Garcia Vilches
obrigado
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